sábado, 21 de julho de 2007

Seu fusca Herbie fala? Veja o que o meu Camaro amarelo faz.

E se seu fusca falasse... e começasse a ganhar vida... e se chamasse Herbie... Esqueça-o e venda ao ferro velho. E se você ganhasse o Daileon de presente? Lembra do Daileon, o robô do Jaspion? (Gigante guerreiro, Daileon!!) Lembra que ele era uma nave que se transformava em robô, e que levava uma eternidade para a transformação completar, enquanto a trilha famosíssima tocava e progredia, até que o robô ficasse pronto e o Jaspion pudesse entrar nele pra combater os inimigos?... Pois é, deixe o Daileon para sempre na sua lembrança de infância, mas pense no futuro. Esqueça o seu fusca falante Herbie ou coloque-o no Mercado Livre; tem gente que gosta de relíquia. Esse fusca não acrescentará nada em sua vida.

Porque, perto dos detonadores dos Transformers, ele seria um mosquitinho.
PATA QUÉ PARÉU!!! Chega de brincar de escaldar os outros... Nem sei por onde começar...

Foi impressionante ver carros em poucos segundos transformando-se em robôs gigantes, com tanta fidelidade e respeito à Física, à Matemática e à gravidade... Respeito demais, porque tudo era REAL! O cálculo e a lógica das ignições, engrenagens, placas, parafusos e encaixes era de tal perfeição que fiquei estatelado na cadeira do cinema, deixando a arte fluir da tela e bater em minha cara (é arte, é arte, é muita arte!!!!!)

Efeitos magníficos, que surgem quando menos esperamos, de tamanha qualidade... Não somos enganados com a exaustão de cenas noturnas, que por falta luz poderiam deixar brechas nos efeitos... Nada disso, as cenas são REAIS!!! Robôs duelam dia e noite, com a mesma intensidade, com a mesma qualidade... Nada é escondido! As batalhas são tremendas!! Não importa se há um prédio do lado enquando os gigantes brigam; se ele estiver no caminho, será derrubado sem piedade!
Há impacto! Há medo! Há ação, e
muita!

Tão boas quanto as lutas são as transformações... (oh, "Transformers!")... O carro está andando pela pista, em alta velocidade... E do nada, as engrenagens falam por si só... nós acompanhamos peça a peça ser deslocada e encaixada em outro canto, enquanto o conjunto vai inflando, ganhando outra forma e se erguendo de maneira colossal, exibindo o exoesqueleto metálico... com um nível atômico de detalhamento... isso quando ele já não começa a lutar enquanto se transforma, metendo bala pra tudo quanto é canto!

Ah, e além dos efeitos especiais tem os efeitos sonoros... Fico imaginando o trabalho dessa galera de linkar uma coisa à outra, produzir todos esses ruídos, pensar em como eles se combinariam com cada partícula que se move nas aparelhagens dos monstrengos... Longo trabalho de pesqusa e design, madrugadas em claro e cafés na alma! É sério, eu posso passar horas aqui descrevendo, mas só vendo mesmo pra ter noção...

Deu vontade de colocar todas as fotos dos Autobots e Decepticons aqui, mas não dá, iria ocupar espaço demais... Falando nessas equipes de bem e mal, eu fiquei feliz quando vi a equipe do Optimus reunida... líder Optimus Prime, Bumblebee, Jazz, Ironhide, Ratchet... um grupo bem estruturado, com uma sintonia da zorra... quando os vi reunidos, pensei: "Impossível os Decepticons derrubarem esses aí...". Só que alguns dos Decepticons ainda não tinham aparecido no filme. E quando apareceram... Scorponok, Bonecrusher, Starscream, Barricade, Blackout... e Megatron... pensei: "É, Autobots, gostei de conhecer vocês, mas..."

Vá ver Transformers
.
Não se importe com as piadinhas bestas que ocorrem de vez em quando no filme, você vai rir um pouco, isso bom às vezes...

Vale a pena ver o tamanho trabalho dessa galera; deve ter uma imensa equipe de nerds por lá (com todo respeito aos nerds, eu admiro vocês!!!) Se não tem nerds, tem japoneses, como diz o protagonista Sam Witwick, numa passagem do filme.

O conjunto do filme funciona; quem não conhecia a história não sentiu dificuldade em acompanhar. O roteiro é bacana porque mostra a evolução da história; há um motivo; há um problema a ser resolvido. Mas nem consegui me deter nele ou em qualquer outro aspecto do filme. Os robôs falam mais alto... e literalmente!

Valeu, Michael Bay e
Spilberg. Vocês terão o dinheiro de outro ingresso meu no cinema.

Adeus, Daileon, adeus Herbie. Chorem, Changeman, Flashman, Jiban... e morram Power Rangers.

Vá ver Transformers.

Eu saí na rua desconfiado dos carros que passavam por mim.

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quinta-feira, 12 de julho de 2007

Que magia é essa?

Que magia consegue envolver um elenco Classe A num filme como esse? Estive me perguntando isto quando assisti a estréia de Harry Potter e a Ordem da Fênix dia 11/07...
O time já era composto por: Alan Rickman, Maggie Smith, Richard Griffiths, Emma Thompson, Gary Oldman, Breendan Gleeson, Michael Gambon, Robbie Coltrane, Ralph Fiennes, Jason Isaacs, dentre outros... e agora, invadindo o meio de campo, chegam as deusas Imelda Staunton e Helena Bonham Carter... Milagre demais...

A maioria destes excelentes atores participam da série desde 2001. Alguns aparecem no primeiro filme, não são mencionados no segundo e retornam no terceiro... Outros surgem no segundo, não aparecem no terceiro e voltam no quarto e no quinto... outros estiveram em todos... (e por aí, vai...). E quando voltam, é de braços abertos...
Dinheiro da Warner? Sim, claro, todos querem trabalhar, todos querem dinheiro.
Mas acho que há algo mais por baixo da cortina... Quem quer ficar taxado como professor bruxo de Harry Potter pro resto da vida, depois de participar de 7 filmes, em quase dez anos de trabalho? O lance é que tem gente que quer sim!

Imagine que você é um desses atores. E digamos que você participou do Harry Potter 4, interpretando um personagem importante. Lendo o 5º livro, você nota que seu personagem não aparece. Mas lendo o 6º, você vê que ele retorna! Daí você pergunta: será que os produtores virão atrás de mim para que eu faça o papel novamente? SIM, ELES TE CAÇARÃO NOS QUINTOS DOS INFERNOS!



Boa parte da grana da Warner é dedicada à franquia de Harry Potter. É um filho pra ela, mestre em altas bilheterias, enfim. Então vale a pena se dedicar, aplicar, investir, ir atrás...
ir aos quintos dos infernos...

Bom, mas voltando à brincadeira de você ser o ator... Depois que você for caçado nos quintos dos infernos, vem outra pergunta: eu aceitarei o papel novamente? É claro que você vai aceitar! Harry Potter inspirou milhares de crianças, incentivou muitas delas começarem ou voltarem a ler! (e muita gente véia também, viu!) Eu tinha 15 anos quando li o primeiro livro (mas claro que já tinha lido mil coisas antes; sempre gostei de ler). Tudo bem que existem outras mil obras da literatura por onde as crianças poderiam ou deveriam começar, mas pelo menos já é um começo!

Uma vez vi uma situação numa livraria. Eu estava passando pela seção infantil, quando me deparei com um garoto de uns 10 anos discutindo com o pai. O pai dizia:
- Não, eu não vou comprar!
- Mas pai, eu li os anteriores! - dizia o menino.
- Olhe o tamanho disso aqui, menino, você não vai conseguir, você não vai terminar esse livro nunca! - insistiu o pai.
- Só que eu li os outros três, e juntando todos eles, ficam maiores que esse!
- NÃO, é melhor deixar aí.

A situação era a seguinte: o garoto queria que o pai comprasse o livro Harry Potter e o Cálice de Fogo, o 4º da série, que tem cerca de 400 páginas. O pai duvidava que o filho conseguisse lê-lo. O garoto tinha feito uma afirmação correta: juntando os três livros anteriores, eles ultrapassavam 400 páginas. Foi chato ver aquilo. O pai não comprou o livro e puxou o garoto pra fora da loja.

Deu até vontade de intervir, mas fiquei na minha... Acho que um dia o garoto vai ter a chance dele.

Bom, mas voltando de novo à história de você ser um dos atores... Quando as pessoas lerem os livros da série que nem foram escritos ainda, é na sua cara que elas vão pensar quando ver uma passagem do seu personagem num capítulo! É por você que elas torcerão para que o final seja feliz (se seu personagem for um dos mocinhos, obviamente)... Fora a grana que surgirá magicamente em sua conta bancária... Mas acho que essas coisas valem a pena... Participar durante 10 anos da vida de milhões pessoas, numa série cujos livros só perdem para a Bíblia Sagrada, no ranking dos mais lidos no mundo... É, você vai ser lembrado. Durante um bom tempo...

Destaque para Imelda Stauton, como a professora Dolores Umbridge e também para a novata Evanna Linch, interpretando a estudante Luna Lovegood. Destaque para as feras que citei no início do post. Nem quero falar dos outros adolescentes do filme; até percebo que eles estão amadurecendo na profissão.

Haja magia espalhada...

domingo, 8 de julho de 2007

Blog no Orkut?

Vejamos o que acontece...

Não tenho muito o que falar ainda, até porque eu tinha outro blog com o mesmo título deste e fico com pena de descartá-lo...

Mas ao mesmo tempo, percebo que se todas as minhas páginas ficarem mais próximas, meu acesso a elas ficará mais fácil. O meu e o de todo mundo, obviamente.
Pois é, quem sabe eu transfiro meu outro blog pra cá. Na verdade eu nem estou usando-o tanto.

Não tenho muito tempo pra blogs. Adoro postar, adoro ler e comentar, mas passei a acreditar, a viver e entender que tempo é dinheiro.

Pra ilustrar, fica uma imagem da festa à fantasia que fui neste fim de semana.
Muito bacana incorporar o personagem do Jacques Clouseau, o inspetor da Pantera Cor-de Rosa. (pronuncia-se Clusôu)

O legal é que todos na festa interagiram com ele e tiraram muitas fotos. Bom, mas não apenas porque a fantasia ficou legal (modéstia a parte), mas porque eu estava, de fato, vivendo o Clouseau. Sempre entendi que uma fantasia precisa ter 3 coisas fundamentais:

1 - Originalidade: ser original é o melhor de tudo. Seja diferente do que você já viu e será lembrado por todos que foram à festa.

2 - Produção: não custa nada fazer um esforcinho pra que a fantasia seja mais trabalhada. Jamais use Durex pra prender suas roupas!!! E leve um kit de "primeiros socorros" com você! Maquiagem nos bolsos!!

3 - Interação: a fantasia precisa ser interativa de algum jeito. A pessoa precisa interagir com as outras, pra que o contato fique mais próximo, pra que todos o conheçam. Se não interagir, interprete o que você está vestindo por onde passar. Não faz mal. Não é você quem está ali. É o personagem. É problema dele o que acontecer depois.

Com essas 3 coisas, qualquer fantasia será lembrada. E o autor, mais ainda...

Nessa festa, fiquei conhecido como "O Pantera", embora, fazendo o sotaque francês e afinando a ponta do bigode, eu insisti para me chamarem de Inspetor Jacques Clouseau.
Distribuí cerca de 30 cartões de contato do personagem, para alguém o chamar caso visse a Pantera Cor-de-Rosa (não sobrou nenhum cartão, todo mundo pediu um!).
Foram inúmeras fotos e elogios. A Pantera fez bastante sucesso também, com seu ultra-pirulito!
Mas fantasia que mais gostei lá foi a do Motoqueiro Fantasma, muito bem produzida; parabéns ao cara que fez (e que deu carona no final às 5 da manhã)! Depois posto mais fotos da festa aqui!

Bom, chega. Falei demais, e nem sei se quando clicar em "publicar postagem" vai aparecer alguma coisa. Isso aqui é novo... E novidade sempre tem algo de estranho...

Abraço a todos!